O riso me curou de mim.

O riso me curou de mim.

O riso me curou de mim.

Kênia Casagrande– [insert_php]echo get_the_date(‘d F Y’);[/insert_php]

risada

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Frejat já dizia que “rir é bom”. Se é. Que se levante a teoria do alívio, que se liberem as endorfinas das vidas chatas, que não se aceite deixar rir de quão ridículos somos com nossas piadas cheias de ausência de compaixão.

Se, no decorrer da evolução, a respiração ofegante se converteu em ha ha ha como sugerem os cientistas, nós fomos longe: prolongamos este som, provocamos lágrimas e suor num esforço que desarma o ego, sentimos uma dor suportável num momento em que o prazer se expressa nitidamente. Alteramos nosso estado de espírito. Permitimos a leveza da alma.

Transitório e ilusório também é o riso fraco, aquele assim meio de lado, já saindo, indo embora e, louco pra ficar. Tão parecido com a letra da canção.

O meu riso é música e o seu pode ser uma sinfonia em dias melancólicos. Que ele venha e toque sem ofensas e sem pudor. E surpreenda quando não estamos preparados. Ah é este despreparo a melhor parte. Quando o corpo treme de repente e falamos a mesma língua sem dizer nada.

Por que não rir mais? Chorar de rir mais? Por que não se permitir o entorpecimento da endorfina num corpo privado de prazeres nobres? Que se estabeleça como dever diário: rir, despudoradamente, seja lá do que for.

O riso deveria ser matéria obrigatória de estudo. Atividade física vital. A oração de todas as manhãs. A saudação primordial. A melhor música do play. O remédio usado sem restrições.

O riso é “a expressão de triunfo do cérebro”, disse um dia Chesperito.Por isso, se o destino me permitir, quero morrer rindo. E ao morrer de rir, nascer para a vida.

 

 

 

 

 

 

 

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