Entre ter razão e ter paz, eu fico com a segunda opção

 In Comportamento, Reflexão/Espiritualidade
Texto de Ivonete Rosa

Entre ter razão e ter paz, eu fico com a segunda opção

Você já viveu a experiência de deixar “pra lá” algo que merecia uma reação enérgica sua? Se sim, já passou pela cabeça a ideia de que isso seja um grande indicador de sabedoria e maturidade de sua parte? Não é tão simples assim, eu sei.

O nosso sangue ferve de raiva, quando nos damos conta de que fomos enganados, injustiçados, caluniados, traídos, e etc. A primeira ideia que vem à mente é o desejo de vingança.

Contudo, às vezes, a causa não vale a luta. Nem sempre compensa entrar na sintonia de que vive de fofocas, maldades e, de um câncer chamado inveja. Tirar satisfação com essas pessoas significa descer ao nível delas e, mergulhar no esgoto emocional em que elas vivem.

Há um ditado popular que afirma: “quem anda com os porcos, farelo come”. A indiferença é um santo remédio, em muitos casos. Isso pode incluir deixar de receber uma dívida, fingir de surdo diante de uma calúnia, enfim, coloque na conta da lei do retorno. Em se tratando de dívidas financeiras, por vezes, compensa a gente esquecer o prejuízo, dinheiro a gente continua ganhando, as portas continuarão se abrindo para quem tem disposição e boa fé.

Nem sempre uma quantia financeira compensa o desgaste que sofremos numa ação de cobrança, seja judicial ou diretamente com o nosso devedor.

Se olharmos bem a vida de quem nos prejudica, perceberemos que eles são dignos de pena. São pessoas infelizes cuja motivação é observar a vida alheia e se ressentir com quem cresce e evolui. Essas pessoas são escravas de um rancor petrificado na alma. O que elas anseiam é que o outro entre na sintonia delas, para que se sintam acompanhadas.

Deixe para lá, se te ofenderam, se te caluniaram, se te deram prejuízo financeiro. O universo é implacável, cada um vai colher o que plantar. É só uma questão de tempo. Preserve a sua energia para fazer aquilo que te faz bem e que faz bem a quem merecer. “Os cães ladram enquanto a caravana passa”.

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