Eles são casados, mas não são cúmplices
Eles são casados, mas não são cúmplices
Essa é uma realidade nada romântica, porém, muito comum. Existem casais que dividem o edredom, mas são completamente estranhos no quesito cumplicidade. Eles não compartilham segredos, nem medos, nem sonhos pois não percebem no parceiro alguém com quem possa contar, nem confiar.
Nesses vínculos, os envolvidos não vivenciam a graça e a riqueza de ter, de fato, um ombro amigo à disposição. Acaba que o ressentimento e a desconfiança ditam as regras da convivência.
Imagine a sensação de sentir-se angustiado(a) e não ter a segurança de compartilhar isso com o próprio cônjuge? E a decepção de perceber o parceiro tripudiando em cima daquele desabafo tão doloroso, que você fez aos prantos? E o hábito de omitir informações financeiras um do outro (esconder dinheiro, comprar escondido, mentir sobre algum ganho etc.)? Pois é, tudo isso é comum em muitos casamentos.
Muitos casamentos são um verdadeiro cárcere para as emoções dos envolvidos. Muitos deles duram muito, comemoram, inclusive, bodas de ouro. É que a nossa sociedade insiste em chamar de “casamento que deu certo” aquele que dura muito tempo, a qualidade não vem ao caso. Se a pessoa estiver com uma aliança no dedo e com o status de casada, está tudo nos conformes. Pouco importa se está infeliz, amargurada, desrespeitada ou maltratada.
Em contrapartida, quem escolhe romper uma relação antiga para tentar preservar o pouco de saúde emocional que ainda resta, é visto como fracassado.
Nessa brincadeira de mau gosto, existem muitas pessoas adoecidas. Elas ostentam uma aliança brilhando no dedo e o olhar acinzentado de tanta melancolia.
Para muitos, claramente, o casamento constitui uma fonte de adoecimento psíquico e, consequentemente, físico. Afinal, como ter saúde ao lado de alguém que só critica, que não respeita, que não dá afeto, que maltrata, que não se importa?
Existem muitas pessoas dormindo com o inimigo, porém, por estarem muito fragilizadas, já não vislumbram uma possibilidade de quebrar as correntes que as aprisionam. Você se sente assim? Já pensou em buscar ajuda profissional? Agende a sua terapia online pelo link da bio.