A razão e a emoção já jogaram as cartas na mesa

 In Amor, Comportamento, Relacionamento
Texto de Ivonete Rosa

A razão e a emoção já jogaram as cartas na mesa – Decida!

Sei da sua inquietação, em meio a sua rotina cheia de afazeres, você se pergunta: qual será o desfecho desse relacionamento? É porque não é tão simples assim, dizer adeus a alguém que já tatuou a sua alma, eu entendo.

A sua cabeça está uma verdadeira montanha-russa, você já não sabe mais o que sentir.

De um lado, a emoção abre um baú com uma tuia de sentimentos lindos e lembranças sagradas, uma vontade de que tudo aquilo se perpetue e uma saudade que é mestre em lhe arrancar lágrimas.

Do outro lado, a razão joga na mesa todas as cartas, mostrando tudo aquilo que você vem tentando ignorar. Você consegue visualizar todas as dificuldades, as diferenças e as aqueles dissabores que, na verdade, nunca foram resolvidos, vocês apenas jogaram o lixo para debaixo do tapete.

Você se dá conta de que tem muito ressentimento acumulado. Existem aí, muitas lembranças que você adoraria deletar da sua mente. Houve desrespeito, falta de consideração, faltou lealdade. A pessoa te cobrou por atitudes que ela pratica mil vezes pior. Ele(a) foi hipócrita e falso moralista por incontáveis vezes. É fato que a confiança está estremecida há tempos.

Você percebe que aquela pessoa do início não existe mais, ele(a) já se revelou ser alguém que pretende podar as suas asas. No começo, ele(a) se dizia encantado(a)  pelo seu jeito de ser e, pelos projetos que fazem os seus olhos brilharem. Contudo, de uns tempos para cá, tudo em você que o(a) fascinava, é visto como ameaça. Você já não se sente mais confortável em compartilhar as suas conquistas com ele(a).

Eis a questão: o que você pretende fazer diante disso? Você vai pagar para ver? Você ainda acredita nessa relação? Sim, eu sei que existem muitos planos envolvidos e, essa será a parte mais dolorosa caso você opte por uma ruptura.

Por outro lado, convém pensar que, às vezes, é melhor chorar de uma vez do que adiar um sofrimento que poderá vir multiplicado, futuramente.

Dizem que quando há a dúvida se termina ou não, a pessoa já tem a resposta.

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