Transtorno de Personalidade Narcisista: “eu sou incrível e todos me invejam”
Transtorno de Personalidade Narcisista: “eu sou incrível e todos me invejam”
Toda pessoa, de uma forma ou de outra, deseja ser admirada, isso é normal e saudável. Contudo, para um determinado perfil de pessoas, esse desejo foge da normalidade, e se transforma em um traço patológico. São as pessoas com o Transtorno de Personalidade Narcisista.
Vale lembrar que o diagnóstico só poderá ser feito após os 18 anos de idade, por um médico psiquiatra experiente. Contudo, listo a seguir, cinco características que podem sugerir que uma pessoa possua esse transtorno de personalidade.
- O sentimento de grandiosidade: é aquela pessoa que considera tudo dela melhor do que o dos outros. Ela sempre enfatiza todos os feitos dela, desejando a admiração e a atenção do outro.
- Ela acredita que todas as pessoas do seu convívio sentem inveja dela: mesmo nos contextos em que isso não faça sentido ou que seja irreal, por mais absurdo que seja a possibilidade de isso acontecer.
- Seus relacionamentos são motivados por interesse: elas querem tirar vantagem desses vínculos. Elas não cedem, não se esforçam e não são recíprocas.
- Falta de empatia: Elas não se sentem mal ao tomarem conhecimento do sofrimento dos outros, elas ficam neutras. A dor do outro é completamente indiferente para elas.
- Elas não sabem lidar com críticas: ainda que seja uma observação feita sem intenção de ofender, elas reagirão sempre na defensiva, e com muito ressentimento. Elas irão atacar quem as criticou com a intenção de ofender. Elas são extremamente críticas com as falhas alheias, elas não deixam escapar nada que o outro faça de errado.
Elas não buscarão ajuda psiquiátrica ou psicológica porque elas jamais vão aceitar que precisam disso. Elas se consideram perfeitas, portanto, não precisam melhorar em nada. Caso elas busquem ajuda, será por algum sofrimento intenso, como por exemplo, uma depressão oriunda de um contexto de críticas que ela não conseguiu administrar. Elas podem adoecer ao lidar com frustrações e críticas.
Elas sofrem e fazem as pessoas do seu convívio sofrerem. Texto baseado na explicação do médio psiquiatra Dr. Marco Abud.
