Sobre pessoas que ferem, e pessoas que curam
Sobre pessoas que ferem, e pessoas que curam
Lendo esse texto, acredito que virão à sua mente algumas pessoas, tanto terapêuticas, como tóxicas. Imagine alguém que tem sempre uma fala positiva, que sempre elogia, que tem um abraço gostoso. Quem veio à sua lembrança? Imagine alguém que adora jogar um balde de água fria na empolgação dos outros. Conhece alguém?
As pessoas tóxicas sentem-se recompensadas quando percebem que machucou alguém. A alegria delas é nutrida pelo desgosto do outro. Quer acabar com o dia de uma pessoa amargurada? Compartilhe uma alegria com ela. Ela vai tratar de te convencer de que sua alegria não é para tanto, e que você pode “cair do cavalo”.
São pessoas com as quais, se pudéssemos, evitaríamos qualquer contato. Quando estamos fragilizados, essas pessoas causam um verdadeiro estrago no nosso emocional, agindo como vampiros, elas captam a nossa vulnerabilidade e fazem a festa. Se você emagreceu e está feliz, ela vai fazer questão de te dizer que você ficou com cara de doente e que estava melhor quando estava gorda. Se você foi aprovado num concurso público, ela vai te dizer que ouviu dizer que o concurso teve fraude e que vai ser anulado. Ela vai ter sempre um problema para cada solução.
Quando nos tornamos mais maduros, vamos adquirindo uma espécie de imunidade a essas pessoas, daí elas já não exercem mais tanta influência sobre as nossas emoções, pois passamos a enxergá-las como enfermos espirituais e emocionais. Pessoas feridas ferem, simples assim.
Em contrapartida, existem aquelas pessoas que são puro bálsamo, são um verdadeiro sol mesmo nos dias nublados das nossas vidas. Pessoas que nos estendem a mão, que nos encorajam, que nos trazem à memória o que temos de bom e o que traz esperança. São bússolas divinas que nos norteiam quando estamos desorientados. É uma dádiva ter esses anjos sem asas por perto.