Oráculo do autoperdão
Oráculo do autoperdão
- Perdoe-se pelas vezes em que você não conseguiu se posicionar e acabou permitindo que outras pessoas decidissem o que seria melhor para você. Você, provavelmente, veio de um sistema familiar onde as suas queixas e pontos de vistas não eram validados. Perdoe, também, os envolvidos, eles não tinham a devida consciência e, certamente, acreditaram estar agindo da forma correta.
- Perdoe-se pelas vezes em que você sentiu-se magoado, constrangido ou humilhado, mas acabou fingindo que estava bem, ao invés de se posicionar. É possível que você teve dificuldade de se posicionar por acreditar que “perderia” o amor e a consideração das pessoas envolvidas na situação.
- Perdoe-se pelas vezes em que tinha muito a dizer, mas acabou se calando por acreditar que a sua fala não seria considerada. Como você não foi ensinado a se posicionar, passou a adotar o silêncio, trata-se de um condicionamento.
- Perdoe-se pelas vezes em que se doou em demasia, enquanto o outro tratava a sua generosidade como obrigação. Você acreditava que se fizesse muito, que se doasse muito ao outro seria amado ou reconhecido, mas na realidade, ninguém respeita quem não respeita os seus próprios limites.
- Perdoe-se pelas vezes em que o seu sagrado foi tratado como um “tanto faz”. É possível que você não tenha tratado o seu sagrado com respeito também, e acabou autorizando os outros a cometerem o mesmo desrespeito.
- Perdoe-se pelas vezes em que fingiu não sentir desconforto para que o outro ficasse confortável. Você invalidava os seus desconfortos por não se sentir merecedor(a) da consideração dos outros.
- Perdoe-se pelas vezes em que culpou a sua aparência por não ter recebido amor e consideração. É possível que você possua crenças do tipo: só as pessoas consideradas belas são dignas de amor e consideração. Além do mais, pode ser que você não se considere bonito(a) porque alguém fez algum comentário depreciativo sobre a sua aparência na sua infância e você tomou aquilo como uma sentença irrevogável. Encontre e assuma a sua beleza para além dos atributos físicos.
- Perdoe-se pelas vezes em que acreditou ser uma pessoa difícil de ser amada. É possível que você tenha ouvido alguma afirmação dessa natureza em seus relacionamentos disfuncionais. Resete essas memórias e assuma-se um ser digno de ser amado por ser exatamente quem é.
- Perdoe-se pelas vezes em que acreditou que o seu corpo não era digno de amor, pelo simples fato de ele ser diferente dos corpos considerados “padrão”. O amor não impõe condições para amar, essa imposição vem do ego, e o ego não entende de amor.
- Perdoe-se pelas vezes em que concordou com algo mesmo sabendo que iria se arrepender depois. Novamente, a sua dificuldade de fazer escolhas alinhadas com a sua vontade fala de um auto abandono. É tempo de recuperar a sua autoridade interna.
- Perdoe-se pelas vezes em que não teve sabedoria para lidar com as suas finanças. É possível que você possua crenças limitadoras envolvendo prosperidade, por isso acabava sabotando a sua saúde financeira. Investigue sobre essas crenças e busque livrar-se delas.
- Perdoe-se pelas vezes em que reservou o melhor utensílio para as visitas enquanto usava o que estava velho, trincado ou puído. Isso tem uma estreita relação com o seu amor próprio. Como não se sentia merecedor(a) do que é bom e digno, acabava proporcionando isso aos outros e se contentando com as sobras.
- Perdoe-se pelas vezes em que se sentiu desconfortável ao receber uma gentileza ou um presente. Procure internalizar que a vida é boa e generosa e que você merece todos os presentes dela que chegam das mais variadas formas.
- Perdoe-se pelas vezes em que priorizou alguém quando, na verdade, a prioridade deveria ter sido você. Assuma a sua identidade divina, só assim passará a se tratar como a sua principal prioridade. Texto: Ivonete Rosa
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