Decidir de novo? Ah não!
Decidir de novo? Ah não!
Kênia Casagrande – [insert_php]echo get_the_date(‘d F Y’);[/insert_php]
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Nasceu! É hora de começar as escolhas. Elas vêm de todos os lados. Da necessidade de se construir, se confrontar, se permitir. A grande questão é: o que é certo?
As inquietações se arrastam quando, lá na adolescência, você já é adulto demais para fazer certas coisas e criança demais para outras. O conflito interno parece se estabelecer ainda mais forte a partir daí.
Você precisa escolher uma profissão na vida. Não, você não precisa escolher uma só, nos dias de hoje você é livre para fazer o que bem entender. Mas você precisa ser muito bom, insuperável em uma só.
Você lê a Bíblia para entender sobre o Deus bom e encontra várias páginas descrevendo atitudes de um Deus injusto e, muitas vezes, não consegue questionar e entender conversando com pessoas. Elas se contradizem.
Você ama incondicionalmente a sua família, mas existem momentos em que você fica na dúvida se realmente nasceu no berço certo com tantas diferenças e energias diferentes, se o Karma veio na hora certa e se é tão necessário estar presente o tempo todo.
É permitido amar uma só pessoa. Porém, você está apaixonado por três. E foi sem querer. Houve encanto, empatia, atração e uma avalanche de culpas e desculpas envolvendo a sua mente.
Você quer sentir o poder do tão falado “agora”, mas o mundo faz você correr contra o tempo num devaneio coletivo já que ele é supremo e devemos muito à sua atuação em nossas vidas.
A ansiedade é inimiga das esperas. No tempo errado é impossível dar certo. Entretanto, esperar é um pecado mortal e você vai ficar para trás. Em quem acreditar? No tempo ou nas pessoas?
E as inquietações seguem quando se trata da sua liberdade. Prega-se a luta por ser livre. Mas já se falou que a liberdade é subversiva, ela destrói conceitos, quebra paradigmas e há leis que precisam ser obedecidas.
Entre os “não fico” e os “não vou” da vida, seguimos com as tomadas de posições, às vezes, mais incertas que o nosso amanhã. Criamos as nossas próprias conclusões a respeito dos nossos desatinos e das nossas dúvidas.
Criamos problemas, criamos situações, criamos angústias e graças ao “agora ou nunca”, criamos coragem para seguir em frente com poucas certezas. Afinal, o tempo e nós mesmos somos exigentes com as decisões. Antes que outros decidam por nós.
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