Se apegar não é crime. Não se condene!

 In Amor, Comportamento, Relacionamento
Texto de Ivonete Rosa

Se apegar não é crime. Não se condene!

Eu quero falar contigo que, apesar de ter se esforçado tanto,  acabou se apegando a essa pessoa. Imagino que esteja assustado(a), inseguro(a) e se sentindo vulnerável.  Você está cansado de ler aqueles textões que pregam o tal do desapego. Quem escreve esse texto, entende o que se passa contigo, sinta-se abraçado(a) pela minha empatia.

Com toda a minha sinceridade, eu quero pedir que você abandone esse sentimento tão negativo sobre si mesmo(a). Você não é nenhum(a) ridículo(a), tampouco, fraco(a). Sabe o que você é? Alguém que sente amor, e, que, apesar de todas as feridas que carrega,  não desistiu de acreditar que ainda existem pessoas bem intencionadas.  Guarde essas palavras, não as escrevo da boca para fora. Você enxerga o mundo, as pessoas e os relacionamentos com uma visão bonita, você não se contaminou o suficiente para achar que ninguém presta, pois isso procede, e você é uma prova disso.

Se você se apegou a essa pessoa, foi porque você encontrou motivos.  Você se encantou, que mal há nisso? O mundo anda chato demais, por todos os lados existem essas advertências: “não se apegue”. Somos humanos, e precisamos de vínculos para dar sentido à nossa existência. Não somos máquinas, não somos pedras! Temos um coração que pulsa e uma alma que anseia por afeto. Como exigir que não nos apeguemos a quem nos oferece amor? Como não se encantar com alguém que nos acaricia a alma? Como resistir a quem nos enxerga por dentro e devolve o brilho dos nossos olhos?

Tudo conspira para que nos blindemos contra o amor. Tanta gente se protegendo do afeto, fingindo não importar. Como se sentir afeto e demonstrar fosse algo vergonhoso. Tudo bem, se não há reciprocidade, o melhor a fazer é se preservar mesmo, é respeito por si mesmo.  Mas, se há uma sintonia, por que se esquivar?

As pessoas sentem tanto medo das rupturas que acabam se privando de viver algo gratificante.  Quem se protege demais, acaba se protegendo também das experiências boas.

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