Quero um amor que o meu coração escolha. E que meu cérebro seja o avalista
Quero um amor que o meu coração escolha. E que meu cérebro seja o avalista
Eu já fiz um pedido ao Universo: que meu próximo parceiro amoroso seja escolhido pelo meu coração, porém, com o aval do meu cérebro. Assim, terei direito às borboletas no estômago e, a certeza de ter feito a escolha certa.
Quero a tradução do “um amor tranquilo com sabor de fruta mordida”. Eu falo de quando a emoção e a razão se abraçam.
Quando a razão é a única responsável pela escolha do parceiro, o relacionamento fica semelhante a um contrato comercial. Sem frio na barriga, sem euforia. É frustrante!
São casamentos que já nascem mortos, os cônjuges não sentem orgulho um do outro. Eles, talvez, tenham tudo do ponto de vista material, talvez façam viagens luxuosas etc. Mas, nunca sentirão o fôlego faltar quando o outro se aproximar.
Você pode pensar: “que bobagem esse negócio de frio na barriga”. Eu não acho bobagem, é o mínimo que eu espero de um parceiro. Borboletas no estômago é vida. É ressurreição!
Os relacionamentos que emoção foi a responsável pela escolha do parceiro, são aqueles vínculos que se iniciam norteados pela atração física. Os hormônios bateram o martelo. A empolgação vai à máxima potência no início, contudo, vai murchando com o passar dos tempos por falta de outros atributos.
Você há de convir que, por mais extraordinário que um parceiro seja, ele precisa oferecer algo fora da cama. Ninguém passa 24 horas namorando.
A admiração é um potencializador da atração e, a inteligência é um poderoso afrodisíaco, capaz de substituir a beleza física. Se você nunca viveu essa experiência, certamente, conhece alguém que se empolgou com alguém, mas acabou desanimando porque tudo o que a pessoa tinha a oferecer ficava entre quatro paredes.
É fundamental que haja afinidades. Porque a química não se sustenta sem admiração.
Já tive “amores” que meu cérebro escolheu, foram tão insossos. Eles não deixaram nenhuma saudade. Já tive, também, amores que os meus hormônios escolheram, foram intensos, mas morreram na esquina. Faltaram condições para os sonhos e projetos, e eu estou longe de ser uma mulher que se contenta com um amor numa cabaninha.